Todos os olhos dos lupinos estavam voltados para Draco. O ar parecia vibrar com a raiva que emanava dele, cada músculo tenso, pronto para me atacar. A velha anciã sussurrou palavras estranhas, de origem desconhecida, encarando-o com intensidade. O peso de sua presença era sufocante.
Devagar, Cassian se pôs à frente. O gesto foi suficiente para silenciar qualquer respiração mais alta.
— Draco, irmão. Fico alegre, e agradeço aos deuses por você estar de pé. Mas o que está feito, está feito.
Draco quase cuspiu as palavras, a voz carregada de fúria:
— Não! Ainda pode ser revertido! Vocês não selaram, não consumaram.
A mãe dele se aproximou com pressa, estendendo as mãos como se pudesse puxá-lo de volta para a razão.
— Draco, venha por favor.
Ele se desvencilhou com violência, o olhar voltando a me atravessar como lâmina.
— Mande essa prostituta lupina embora com a mãe dela! Tire os pés dela da nossa casa! O que nosso pai acharia? O que nosso avô acharia?! Você mancha o solo de nossa casa