O RETORNO DA ÔMEGA PROMETIDA

O RETORNO DA ÔMEGA PROMETIDAPT

Lobisomem
Última atualização: 2025-07-26
CANLI  Atualizado agora
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Índice

Há doze anos, a última ômega foi declarada morta, e seu companheiro de alma, um jovem alfa, foi forçado a crescer sem ela. Kael Thorne carrega um nome que não quer. Um destino que não escolheu, um juramento de vingança e uma alma quebrada, mas a chegada de uma estranha começa a despertar algo adormecido. Mas e se sua companheira não estiver morta? E se ela estiver viva... mas não se lembrar dele?

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Capítulo 1

Prólogo

KAEL

10 anos de idade.

Eu estava ganhando. Faltava pouco para derrotar o último chefe da gangue de motoqueiros e conquistar o troféu que meu primo disse que eu nunca conseguiria.

Mas então… a dor veio.

Forte.

Aguda.

Bem no meio do peito.

Como se alguém tivesse enfiado a mão dentro de mim e puxado alguma coisa que não devia, como o meu coração.

— Ai… — levei a mão ao peito, confuso. O controle caiu no chão. A imagem na TV virou uma explosão sem graça, turva e confusa.

A porta se abriu com um estalo.

Dorian entrou.

— Kael… — a voz dele não soava como sempre. Não havia zombaria, nem risos escondidos, mas ele hesitou por um segundo e me olhou com uma expressão estranha.

— Que foi? — perguntei, tentando ignorar o nó que começava a se formar na minha garganta.

Ele hesitou um segunda vez. Pela primeira vez, meu primo não parecia tão cheio de si.

— É sobre a Elara…

Meu estômago virou, de repente, me senti nervoso. Pulei para fora do sofá e dei dois passos para perto dele.

— O quê? O que aconteceu com ela?

— Houve um ataque… Ela… Ela morreu.

Pisquei. Uma, duas vezes. A dor aumentou. A cabeça girou.

— Mente pra outro, Dorian. — levantei bruscamente. — Isso é mais uma das suas histórias idiotas? Não tem a menor graça. Você sabe que ela é minha companheira e ...

Ele não respondeu.

— Por que você está olhando para o chão? Olhe para mim. — empurrei seu peito com força. — Ela não morreu. Ela não pode ter morrido! Pare de mentir.

Dorian recuou, mas seus olhos estavam cheios de alguma coisa estranha. Pena? Medo?

Foi então que meu tio apareceu na porta. Atrás dele, o vovô.

Nenhum dos dois disse nada. Só me olharam.

E foi aí que entendi.

Meus joelhos cederam. O choro veio sem aviso, cortando meu peito como faca.

Corri.

Desci as escadas sem ouvir os gritos atrás de mim. Passei pela rua, descalço, ignorando o frio, ignorando tudo. Corri até o fim da rua. Até a casa dela. A casa da Alara. Minha companheira.

Estava cheia de carros da polícia. Luzes vermelhas e azuis piscando como um pesadelo. A casa estava arruinada,com fogo escapando pelas janelas. A fumaça atingiu meus pulmões quando cheguei perto o suficiente, alguém gritou para que eu me afastasse, mas ignorei, olhando para cima, para a janela do quarto dela.

—Lá. — apontei. —Você precisa ir até lá resgatar uma garotinha, ali é onde ela dorme.

O policial me olhou com a testa franzida, depois desviou os olhos para seu colega que estava ao seu lado e suspirou.

— O que está esperando? Você precisa ir e pegá-la. — comecei a gritar com ambos, agindo como um pirralho mimado que Dorian dizia que eu era.

— É o garoto Thorne.— outro policial falou logo atrás de mim. — Vou ligar para o avô dele.

Bati o pé na calçada. Eles não estão me ouvindo?

— Minha companheira está lá, se você não está indo e fazendo seu trabalho, então me eu vou.

— Espere, garoto. — mãos agarraram meus braços. O policial, ele me segurou enquanto seu amigo mexia no celular. Comecei a gritar, falar palavras que meu avô condenaria, mas as boas maneiras não importam nesses momentos. Eu só quero vê-la.

— Elara! — gritei, uma e outra vez, até não aguentar mais. Meu avô chegou em algum momento durante meu ataque de pânico, porque os braços do policial se foram e os dele tomaram o lugar.

— Está tudo bem, Kael. Tudo vai ficar bem.

— Vovô, eu preciso salvá-la. Deixe-me ir. Eu preciso ir…

— Sinto muito, garoto. Sinto muito.

— Por favor, vovô.

— Ela se foi, garoto. Ela se foi.

Minhas pernas cederam e caí de joelhos, na grama do jardim da casa em chamas dela.

— Vocês não podem ficar aqui. — um dos policiais, não, um bombeiro. A roupa dele era a de bombeiro, disse e apertou meu ombro.

Eu não conseguia parar de chorar. Primeiro, meus pais e agora, minha companheira. Amaldiçoado.

Ela não estava mais ali. Ela não estava mais em lugar nenhum.

E uma parte de mim… também tinha ido embora.

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