Parte 87...
Matteo
A luta virou caos: gritos, homens rolando no chão, sangue quente no piso. Cirus apareceu ao meu lado, cobrindo minha retaguarda. Tizziano era como sempre, não parava, calculando os movimentos.
Em um movimento, Rivetti tentou recuar para a saída, porém um dos nossos apareceu por trás e o empurrou contra a parede. Ele tentou sacar outra arma, mas Tizziano foi mais rápido. O corpo dele caiu, um som seco, como se o mundo tivesse terminado por um segundo. Ninguém comemorou. Só um silêncio pesado tomou a sala. Ficamos esperando, mas foi como se tudo parasse com sua queda.
Olhei ao redor. Alguns dos meus estavam feridos; um capuz manchado de sangue no chão, respingos nas caixas de madeira. Tive um segundo para perceber que o que vinha depois não era festa.
Tinha de me certificar de que ela estava bem. Voltei a ela, a pele dela quente por cima da minha camiseta, as mãos apertando o tecido do meu casaco. Ela tremia, mas estava viva. Isso era o que eu queria.
— Matteo… - suas