Prólogo— Valentina! - gritei assim que saí do banheiro.Ela estava caída na cama, encolhida, tremendo, com expressão de dor. O rosto pálido, os olhos semicerrados, a respiração curta. Um gemido saiu dela.— O que aconteceu?! - corri até o lado da cama, segurando seus ombros.— D-dói… Matteo… Não consigo… Esticar o corpo - arqueou o corpo, apertando a barriga.Não pensei duas vezes. Peguei-a nos braços, sentindo cada estremecer, cada suspiro, cada tremor. Corri pelo corredor sem olhar para nada, tropeçando nos móveis, indo até a escada.— Fica firme! - gritei, segurando-a em meus braços contra o peito — Você não vai me deixar agora! Já chega de tentar fugir.No meio da escada, Mira surgiu, imóvel, sorriso frio, os braços cruzados. Ao lado dela, minha mãe, como se estivesse surpresa— O que está acontecendo? - perguntou, com aquela voz venenosa que eu já odiava.— Afaste-se! - rosnei, atravessando-a com o corpo de Valentina — Não quero você perto dela!— Eu só queria ajudar… - disse el
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