Villano não respondeu.
— Tudo bem, 007. Só queria saber se estou ao lado de um espião ou de um serial killer com senso de moda.
Ainda sem tirar os olhos do espelho, ele falou com firmeza:
— Estão nos seguindo.
— O quê?!
Villano girou o corpo e viu o SUV preto a uns 300 metros atrás, se aproximando com velocidade.
Olhou para ela com intensidade.
— Você sabe dirigir?
Ura arregalou os olhos, segurando firme o volante.
— O quê? Agora? Aqui? Com eles atrás? — balançou a cabeça desesperada. — Não sei nem estacionar direito!
— Você não precisa estacionar. Só acelerar. — disse ele, já soltando o cinto.
Com agilidade, os dois se moveram desajeitadamente dentro do carro em movimento. Ura se esgueirou para o banco do motorista, com as pernas tremendo, enquanto Villano se acomodava no banco do passageiro, puxando uma maleta negra do chão.
Enquanto ela tomava o controle, tentando manter o carro na estrada, Villano começou a montar uma arma com calma cirúrgica. Cada peça s