Villano se ergueu, tenso.
— Fala.
Orlov ergueu o tablet e projetou a tela na TV do apartamento. Arquivos confidenciais, selos do governo americano, imagens borradas. E, ao centro, uma ficha com o nome completo:
— Ura Kim Greystone; Data de nascimento: [CONFIDENCIAL] Nacionalidade: Americana, Profissão: Artista plástica – codinome: Aurum; Filiação: Thomas Greystone (Chefe do Cofre de Estado Americano) e Claire Kim Greystone, Advogada constitucional.
Villano estreitou os olhos.
— Greystone?
Orlov assentiu.
— O pai dela é o homem que guarda os maiores códigos, arquivos e segredos do governo. Estamos falando de alguém com acesso a sistemas de segurança nuclear, informações de segurança nacional... tudo.
Ura desviou o olhar. Não parecia assustada, mas sim… resignada.
— Então o nome “Ura” é real? — Villano perguntou.
Orlov confirmou:
— Sim. O nome verdadeiro é Ura. O sobrenome ela esconde. O que ela não contou é que sua identidade pública como artista é totalmente ocu