Villano se sentia impotente, e extremamente irritado. Detestava que mexessem no que era seu. E o mais importante, na sua família.
— O que tem ela? Fazes ideia de quem a levou? — Orlov sentou-se ao seu lado.
Villano suspirou e abriu os olhos.
— Não! Mas sei como reavê-la. Ninguém pode tirar minha esposa de mim e achar que vai sair impune. — olhou para o amigo e continuou— ninguém!
Orlov sabia.
Ele sempre soube do que Villano era feito.
Aquela calma silenciosa antes da tempestade — era o mesmo olhar que viu na infância, nos treinos, nas ruas de Milão e Moscou.
Villano se levantou com os olhos fixos. Sem gritar. Sem hesitar.
— Se querem um inimigo público… vou dar-lhes um.
— Vou matar todo mundo.
E saiu.
Orlov ficou parado. Queria duvidar. Mas não conseguia.
Pegou o celular criptografado — o único canal direto com Dante.
Digitou:
Ele perdeu o juízo completamente, Don. O senhor precisa fazer alguma coisa.
Do outro lado do mundo, em uma mansão fria cercada de neve, Dante Marc