Sem glória.
Só a certeza: mais uma peça fora do caminho.
Agora, era Vladimir.
E o fim.
Villano encarava aquele rosto como se visse um fantasma com sua própria carne.
Não era Dante.
Mas era dele.
O homem agora sem máscara deu mais um passo à frente, olhando Villano com uma raiva fria e silenciosa.
— Você não devia existir. Mas ainda assim, aqui está. E eu… também.
Villano arregalou os olhos, buscando nos traços, na fala, nas feições.
A verdade já estava ali. Mas doía admitir.
— Você é o quê…?
— Sou o filho que Dante tentou apagar. A criança ilegítima que ele mandou matar há trinta anos. Mas Vladimir me salvou. Me criou. Me ensinou a esperar.
Villano deu um passo lento pra trás.
O sangue nas veias parecia gelo
— Você é meu… meio-irmão?
— Sou seu reflexo distorcido. Enquanto você crescia sob o olhar orgulhoso dele… eu treinava pra destruir tudo o que ele construiu.
Villano ergueu a arma, engatilhando.
O homem sorriu de lado.
Silêncio.
— Pai contra pai. Filho contra filho.
Vil