O pai biológico a ignorava, a madrasta a maltratava, e Karina, sem saída, foi forçada a se casar com o nobre Ademir Barbosa, da Cidade J! No dia do casamento, seu marido descobriu que ela havia perdido a virgindade antes da união, e a julgou como uma mulher de moral dissoluta e vida desregrada. Após dez meses de gravidez, Karina deu à luz, assinou os papéis do divórcio e saiu de casa sem nada, desaparecendo sem deixar rastros. Anos depois, Karina voltou para a Cidade J, acompanhada de uma criança. - Sr. Ademir, ouvi dizer que o senhor está precisando de um médico particular? Ademir, muito satisfeito, respondeu: - Você está contratada. Diziam por aí que o Sr. Ademir não tinha esposa, não precisava de amante, mas dedicava um imenso carinho à sua médica particular, tratando o filho dela, cujo pai era desconhecido, como se fosse seu próprio filho.
Leer másAo ouvir o nome de Joyce, Ademir instantaneamente ficou em silêncio.Vendo a reação do segundo irmão, Bruno continuou:— A Nicole ligou há pouco, disse que a Joyce não para de chorar! Segundo irmão, você não vai voltar para vê-la? A Joyce sempre te obedece...Joyce não parava de chorar...Essas palavras ecoavam na mente de Ademir, e sua visão escureceu.— Segundo irmão! — Enzo e Bruno rapidamente correram para segurá-lo, ajudando ele a subir para a margem.Os três estavam encharcados, e a expressão de Ademir estava visivelmente cansada e abatida.— Segundo irmão. — Bruno foi buscar água quente e a entregou a ele.Ademir, em silêncio, balançou a cabeça. Ele precisava voltar para cuidar de Joyce.Ao dar os primeiros passos, marcas de água ficaram para trás.Mal havia dado dois passos, e de repente, uma sensação desconfortável no estômago o fez fechar os olhos, apertando a barriga.A dor o fez franzir a testa.— Segundo irmão! — Enzo e Bruno ficaram alarmados e correram para apoiá-lo.— N
Ele permaneceu em silêncio, sem dizer nada, e tirou o casaco, como se fosse um incômodo.Jogou o casaco para o lado e logo, puxando a gravata, começou a caminhar em direção ao mar.— Segundo irmão!— Segundo irmão!Os dois gritaram alto."Segundo irmão, você vai descer pessoalmente?"No entanto, a ação não surtiu grande efeito.Com tantas pessoas procurando, será que era necessário o segundo irmão? E, para ser honesto, comparado a essas pessoas, o segundo irmão não era tão especializado.— O que vamos fazer? — Bruno olhou para o irmão. — Devemos impedir?— Impedir como? — Enzo estava sem paciência. Já havia dado uma lição no segundo irmão mais cedo. Esse tipo de método poderia ser útil em uma emergência.Mas se ele fizesse isso novamente, não teria coragem!E então...Enzo olhou para a escuridão do mar e suspirou:— Deixe o segundo irmão ir. Se a Karina realmente estiver no mar...Ele se calou, ignorando o que pensou em seu coração."Se Karina realmente morreu no mar, então ao menos o
O poder do golpe que Enzo acabava de desferir não foi grande, apenas o suficiente para fazer Ademir perder a consciência por um breve momento.Logo, ele despertou.Ao abrir os olhos, viu Joyce sentada à cabeceira da cama, chorando enquanto o observava.— Joyce... — Ademir franziu a testa e se levantou, abraçando Joyce com carinho. —— Papai. — Joyce, com lágrimas nos olhos, soluçou. — Aconteceu alguma coisa com a mamãe?Embora não soubesse exatamente o que havia acontecido, a pequena bola fofa percebeu que algo estava errado, pois os adultos estavam em pânico. O pai havia sido carregado por outra pessoa, mas a mãe desapareceu.Ademir sentiu uma dor profunda no coração, mas logo negou:— Não, a mamãe está bem! Está bem, eu te digo.Essas palavras eram um consolo para Joyce, mas também uma tentativa de consolar a si mesmo.— Mas... — Joyce piscou os olhos, com um olhar cheio de dúvidas. — A mamãe não veio, onde está a mamãe?Como ele poderia responder a isso?Ademir se sentiu angustiado,
Não era um caminho longo.Na verdade, eram apenas alguns passos, mas Karina ainda não havia aparecido. Ademir começou a achar que já estava demorando um pouco demais.Ele não estava reclamando, mas havia uma sensação estranha que não sabia explicar.De repente, um som extremamente alto!Muito alto!Num instante, Ademir foi lançado para trás e tudo ao seu redor se escureceu por um breve momento, antes que uma figura corresse em sua direção.— Segundo irmão! — Era Enzo!Enzo saltou em sua direção, levando ele a rolar no chão, enquanto o ar ficava carregado com um cheiro forte de fumaça.Quando pararam, Ademir abriu os olhos e de repente olhou para o mar.O navio já não era o mesmo, estava envolto em chamas e fumaça!Aquele som estrondoso, que havia ouvido segundos antes, tinha sido provocado pela explosão do navio!— Karina... — Ademir começou a falar, sua voz trêmula, e seu rosto ficou pálido como cera.Ele se levantou, cambaleante, e correu em direção ao cais, gritando desesperado:— K
— O que aconteceu? Eu te prometo tudo.Ele faria qualquer coisa que ela pedisse.— Me prometa... — Karina disse. — Que, em algum dia, você vai trocar o perfume de menta, pode ser?Algum dia...Que tipo de dia seria esse?Ela não explicou, mas ambos sabiam muito bem no fundo do coração.Ademir forçou um sorriso amargo e disse:— Tá bom, eu prometo, se realmente chegar um dia assim.Ele até brincou com ela.— Você gosta tanto do cheiro de menta? Não quer que os outros sintam?— Sim... — Karina assentiu, com a voz tremendo levemente, não de forma muito perceptível.Ademir percebeu e, com os dentes cerrados, disse:— Você está falando como se fosse um testamento, eu ainda não morri. Talvez esse dia nunca chegue.Karina ficou em silêncio, sem dizer nada.Com o rosto enterrado em suas costas, uma sensação de umidade percorreu a pele dele.Ademir ficou paralisado. Karina estava chorando?Então, isso significava que ela também não queria deixá-lo?...As Maldivas possuíam um total de 1190 ilha
— Está bem. — Karina foi conduzida por ele, caminhando lentamente para frente.O caminho para descer a montanha não era difícil, mas um pouco longo.— Não vou mais. — Karina estava um pouco cansada e, além disso, um pouco chateada. — Estou cansada. Você pode ir procurar o carro primeiro.Ademir hesitou, não querendo deixá-la sozinha ali.Embora o local parecesse calmo, ninguém poderia garantir que não haveria imprevistos.— Eu te carrego nas costas. — Ademir não queria se separar dela, então pensou em uma solução.— Não, não precisa! — Karina balançou a cabeça, preferindo andar sozinha a ser carregada por ele. — Está bem, posso ir sozinha, não tem problema.Ademir segurou sua mão.— Ainda está brava comigo?— Não...— Então por que não deixa eu te carregar?Karina olhou para ele com uma expressão desanimada.Ele insistia em carregá-la, mas quando ela recusava, parecia não querer aceitar.— Tá bom. — Ela resolveu ceder para agradá-lo. — Então me carregue.— Está bem... — No momento em q
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