No dia seguinte, Villano e Ura saíram cedo para buscar os móveis. Era a primeira vez que ele entrava em uma loja de decoração, e seu desconforto era evidente. Enquanto ele analisava cadeiras como se fossem armadilhas, Ura se divertia escolhendo almofadas e testando sofás.
— Esse aqui tem a sua cara — ela apontou para um sofá preto elegante, mas confortável. — Sério? — ele ergueu a sobrancelha. — Sim. Bonito, forte... mas se você deitar nele, você nunca mais quer levantar. Igual a você. Villano desviou o olhar, mas não escondeu o sorriso leve. Ele empurrou discretamente o carrinho com os itens que ela queria, mesmo sem entender metade deles. — Vamos precisar de uma cama também — disse ele, sério. — Ah, claro... uma grande, né? — ela provocou com um olhar malicioso. E