As mãos de Laura deslizam pelas minhas costas, me puxando, roçando suas unhas, querendo me trazer dor, o mesmo tipo de agonia misturada com prazer que eu evoco nela enquanto sua buceta fica mais e mais apertada em torno de mim, acolhendo
cada movimento dos meus quadris até que tudo finalmente se torna demais.
As mãos dela cravavam-se nos meus ombros como se o mundo estivesse desabando ao nosso redor. E talvez estivesse. Pelo menos o meu, que nunca soube o que era desejar alguém com tanta sede e raiva ao mesmo tempo.
Laura era pecado e salvação na mesma pele. Cada vez que ela arqueava o corpo sob o meu, ofegante, trêmula, eu sentia o controle escorrer pelos meus dedos como sangue quente.
— Alexey… — ela sussurrou meu nome como uma súplica e uma confissão ao mesmo tempo.
A respiração dela era curta, irregular. O corpo dela reagia ao meu como se estivesse à beira do abismo e eu adorava isso. Eu vivia no abismo. E agora ela estava comigo ali.
Empurrei mais fundo, até ouvir o som m