Então levantei as mãos para o alto e gritei nunca me senti tão feliz na minha vida.
A moto fez uma curva ainda mais fechada, aqui no face agarrei mais sua cintura e eu quase perdi o fôlego. O vento cortava minha pele, e meu coração batia fora de compasso, mas o sorriso dele, eu senti ele sem nem precisar olhar, como se ele soubesse exatamente o que estava fazendo comigo.
E então veio a última manobra.
Ele virou a moto ao contrário.
Quando ele finalmente desacelerou, trazendo a moto de volta ao chão, meu coração batia tão forte que doía.
Ele olhou para mim.
E viu.
— Gostou, não foi? — A voz dele veio afiada. Eu engoli em seco, mas não deixei que ele percebesse.
Não respondi
— Tsc… Garotas como você… loirinha, riquinha… são as piores.
A provocação bateu forte, mas não como um tapa. Como um soco no ego. Meus olhos se estreitaram.
— Ah, é? — Minha voz saiu firme, cortante, mesmo que por dentro algo queimasse. — Acha que me conhece? — Falei entre os dentes, o desafio e