Minha respiração saiu pesada. O olhar dele era intenso, carregado de algo que eu não queria decifrar. Então, o toque veio—leve, mas certeiro. O polegar dele deslizou devagar pela minha bochecha, apagando qualquer traço das minhas lágrimas.
— Eu teria ido mesmo assim. — A voz dele. — Mas ela me odiaria ainda mais.
Minha respiração ficou mais pesada.
— E, Ayla… Eu não queria piorar tudo. Então preferi esperar notícias suas. Quem me contava tudo era o Rafa.
Engoli em seco, sentindo o nó na garganta apertar até ficar quase insuportável. A sensação de impotência me envolvia por completo—saber que ele realmente tentou, que não foi por falta de vontade, fazia tudo pior.
— Me desculpa... — A palavra saiu engasgada…
Ele não parecia estar mentindo. Pelo contrário. Havia algo nele, uma irritação. Como se ter que me dar essa explicação o estivesse destruindo por dentro.
Nunca quis parecer frágil na frente dele. Mas, naquele momento, era impossível segurar.
— Eu não sabia, Hector... — Minha voz sa