Ela o amou em silêncio, tentou esquecer e fugir deste amor. Ele se apaixonou por ela, mesmo que fosse improvável e impossível, a queria. Ele tentou fugir. Ela invadiu sua vida de forma irremediável. Antonela, tinha dezesseis anos era pura e doce, seu coração ansiava por ele, mas foi aos dezesseis que ele a notou. Ele aos vinte e três, descobriu o olhar intenso de Antonela, se sentia culpado, mas a atração era irresistível, ele esperou por ela o quanto pode, não a tocaria, mas muitos outros tentaram, e ele os mat@ria se fosse preciso. Eliot não sabia que seria tão difícil estar com ela, e muito mais difícil estar sem ela, não conseguia mais fugir desse amor, mas teria que pagar o preço, ter Antonela, o levaria ao desespero e a dor. Antonela lutaria por ele, nunca desistiria do grande amor dá sua vida, iria contra sua família, mas até onde ela poderia resistir, a toda pressão? Conheçam Eliot e Antonela, e quanto o amor de um casal pode resistir aos contratempos.
Ler maisAntonela Carter, sempre esteve por aqui, sempre me rodeando, sorrindo e brincando, a doce menina de tranças, em seus vestidos rodados, suas bochechas coradas e seu jeito tímido.
De alguma forma ela me encantava, era difícil estar longe já que nossas famílias eram muito amigas, e passávamos muitas festas e finais de semana juntos, eu praticamente a vi crescer, o que me causa uma frustração enorme.
Me lembro a primeira vez que a vi com outros olhos, estávamos na fazenda, as famílias reunidas para comemorar o natal, eu estava sentado na varanda, quando ela surgiu, a cavalo, com a noção de qualquer menina de quinze anos, ela não se importou por estar de vestido, percebi o olhar dos peões em volta, todos como eu completamente fascinados, quando ela parou na minha frente e sorriu, senti algo no meu peito se torcer, ali seria o começo do meu fim.
A amargura em meu coração apertava, por saber que não poderia te-lá, afinal sou um homem de vinte e três anos, ninguém nunca aceitaria isso, nem eu mesmo aceitava, o melhor era me manter longe dá tentação de nome Antonela, uma ninfeta de dezesseis anos
Ela sorriu e alisou a clina do cavalo, as coxas descobertas, e Deus eu queria estar ali, mordendo, beijando e apertando aquelas pernas torneadas, sua voz me tirou dos meus devaneios.
Antonela:- Eliot, vem andar a cavalo comigo?-Olhei em volta, o olhar dos outros homens estava me incomodando.
Eliot:-Ninguém nunca te ensinou que não se anda a cavalo de saia? Porque não se comporta como a porr@ de uma menina?-Minha voz saiu ríspida-E vocês? Não tem trabalho a fazer, caralh@-Depois do meu grito, os homens se dispersaram, mas meu coração disparou quando olhei para ela novamente, havia lagrimas em seus olhos.
Antonela:- Eu vou indo-Ela estava com o rosto vermelho, provavelmente segurando para não chorar na minha frente, nunca gritei com ela assim, nunca fui bruto, pelo contrario, sempre fiz suas vontades e as de Agnes, minha irmãzinha estava sempre por perto também, as duas eram inseparáveis.
Antes que eu pudesse dizer algo, ela disparou com o cavalo, me assustei, e corri atrás dela, um medo me invadiu, se ela se machucasse por minha causa, nunca me perdoaria.
Cheguei ao estábulo suado e ofegante, ela estava conversando com um dos encarregados, ele sorriu para ela, mas Antonela estava seria, parecia triste, depois de entregar as rédeas ao homem ela se virou para sair, depois que vi que estava bem eu deveria ter partido, mas meus pés não obedeciam, eu ainda devia um pedido de desculpas a doce Antonela.
Eliot:- Me desculpe, eu não deveria ter falado com você assim-Ela simplesmente passou por mim como se eu não existisse.
Fiquei irritado com a birra dela, e a peguei pelo braço, a arrastei até a parte mais deserta, os homens estavam trabalhando e ali não poderíamos ser vistos, nem eu sei porque fiz isso, mas sentia a necessidade de fazer ela ficar bem.
Antonela:- Me solta-Soltei, e ela esfregou o braço vermelho do meu aperto.
Eliot:- Me desculpe por isso, e por ter gritado-Ela me olhou com seus grandes olhos azuis, como se pudesse enxergar minha alma, uma menina de dezesseis anos estava me intimidando, que merd@.
Antonela:- Porque fez isso?-Abaixei a cabeça, como poderia dizer a ela que estava com ciúmes? Era melhor que ela não soubesse.
Eliot:- Percebeu como os peões estavam te olhando?-Ela deu de ombros fazendo minha irritação aumentar.-Você não se importa? Sabe o que eles poderiam fazer com você?
Antonela:-Eles só me olharam, não foi nada de mais, não é como se eu fosse me enfiar na cama de um deles-A pressionei na parede, eu não estava pensando.
Eliot:- Você pensa nessas coisas, não deveria-Ele sustentou o meu olhar, sorriu levemente.
Antonela:- Claro que penso, toda menina dá minha idade pensa Eliot, em que mundo você vive?-Eu estava de boca aberta, meninas de quinze anos, são assim tão avançadas, minha mente trabalhou rápido, mas infelizmente, a mente de um homem enciumado.
Eliot:- Você já fez algo com um homem, Antonela? Já foi tocada por um?-Ela ficou ofegante, seus olhos cravados nos meus.
Antonela:- Não-Meus olhos caíram nos lábios carnudos, e senti uma palpitação.
Eliot:- Já foi beijada?-Ela balançou a cabeça negativamente.
Minha cabeça rodou, passei a língua pelos lábios macios, e ela os abriu, os olhos fechados e eu a beijei, foi um beijo rápido, mas senti uma ereção, e a culpa me tomou, soltei Antonela e passei as mãos pelos cabelos.
Eliot:- Saia daqui, e seja mais cuidadosa-Me virei, estava de costas para ela, não queria que visse o conflito estampado em meu rosto.
Antonela:- Eliot eu...-Eu a cortei.
Eliot:- Saia da minha frente, e se sabe o que é bom para você, não vai falar desse beijo para ninguém, porque direi que é mentira-Não precisei me virar para saber que ela estava chorando, ela saiu correndo e me virei para olhar.
Minha Antonela estava ferida e triste, e eu fui o causador disso, fui o imbecil que não conseguiu se controlar e a magoou, agora só me resta manter a distância dela.
Voltei para casa principal, peguei uma garrafa de vodka no bar, e me tranquei no quarto, não queria ver ninguém.
Eliot saiu cedo, não estava fugindo dá mãe, mas tinha um compromisso na empresa, passou por uma igreja e viu a hora que a noiva desceu do carro, sorriu imaginando Antonela em um lindo vestido de noiva, se deu conta de que não havia de fato falado com ela sobre o assunto, não sabia quantos filhos ela queria ter, onde gostaria de se casar, que tipo de vestido, queria saber tudo, cada detalhe que a deixaria feliz para poder proporcionar a ela.Martha procurou por ele em seu quarto quando Eliot não desceu para o café, vendo que ela já havia saido fez uma ligação.Martha:- Ana, ele não me disse com todas as palavras, mas acredito que existe algo a ser investigado.Ana:- Então vamos descobrir o que eles estão nos escondendo e quera Deus eu esteja errada, porque se eu não estiver Pedro e Anderson terão muitas explicações a me dar.-Ana vinha observando Antonela e o marido desde o dia que ela ignorou o pai a mesa de café, ela sabia que a filha não era assim, juntou isso a conversa com o marido
Pedro estava surpreso com o talento dá irmã, sorriu andando pela sala e olhando cada desenhoPedro:- Você é realmente talentosa, parabéns-Nesses momentos Antonela sorria, era como se voltasse no tempo, era tudo que mais queria, estar ao lado de Eliot com a benção do irmão, amava Pedro demais, ela o abraçou pela cintura.Antonela:- Eu te amo-Pedro parou o corpo tensionou por alguns instantes antes de ele abraçar a irmã com força e beijar sua cabeçaPedro:- Eu te amo Antonela e estou muito orgulhoso de você- Bruna saiu dá sala sem ser notadas, queria que Pedro percebesse o que poderia perder, o amor dá irmã era importante para ele, Bruna sabia que Pedro estava fazendo tudo pensando no bem de Antonela, o que ele não entendia é que o bem dela não era exatamente o que ele estava pensando, a proteção do irmão era importante, mas a felicidade de Antonela precisava ser levada em conta também.Depois de um tempo ele sai dá sala, olhou para ela e deu um sorriso triste, abraçou Bruna.Pedro:-Est
na estava calada por toda a semana, somente observava a interação da filha e do marido dentro de casa, Antonela estava cada vez mais distante do pai e algumas vezes respondia agressivamente, mas o que ela estava achando mais estranho era a postura passiva do marido, ela estava cada vez mais intrigada, resolveu que não confrontaria nenhum dos dois, se estavam escondendo algo dela, ela descobriria.Antonela saiu no dia seguinte para falara com Straus queria retomar sua rotina de trabalho, Anderson queria que ela levasse os seguranças, mas ela não aceitou, pediu a Emily que disponibilizasse uma de suas soldadas, elas eram mais capazes que os homens, passavam desapercebidas seria mais tranquilo, mesmo o pai sendo contra isso, mas Antonela sabia que além de proteção era controle.Straus ficou muito feliz com a chegada dela, trabalharam muito e Eliot veio para almoçar com Antonela, estavam tentando levar uma vida comum de casal, o máximo que pudessem, Antonela ainda queria conversar com o i
Antonela agradeceu mentalmente pela mãe não estar na sala, subiu as escadas e se trancou no quarto, sentia uma dor no coração, não só pelo pai não ter conversado com ela, mas por ele em nenhum omento ter pensado em sua felicidade, ela chorou, sua cabeça estava uma confusão, será que ele realmente a teria mandado embora? Eram tantos pensamentos que sua cabeça começou a doer, ela se encolheu na cama, ficando totalmente imóvel, se lembrou de que Eliot queria vê-lá no dia seguinte e a insegurança bateu forte, o medo de ser deixada.Antonela dormiu de tanto chorar, acordou pela manhã com uma ligação, era EliotElliot:- Princesa você está bem?-A palavra trouxe uma dor ao coraçãoAntonela:-Posso pedir para não me chamar mais assim?Eliot:- Claro meu amor-Ele entendeu exatamente por que, ouviu Anderson a chamar assim muitas vezes, percebeu que a voz dela estava chorosa-Se você puder sair agora, vou te buscarAntonela:- Posso, me dê vinte minutos-Ela desligou e pulou dá cama, não estava se imp
Antonela respirou aliviada, não precisaria mais lidar com James, mas seu alívio durou pouco quando viu seu pai se afastar com Eliot, aquilo era estranho, nunca os viu conversando assim, sempre se trataram bem, mas havia algo estranho naquela interação.Não pode se aproximar, a mãe entrou com ela no carro e partiu.Eliot e Anderson saíram de lá no carro de Eliot, foram para um bar próximo.Eliot respirava profundamente, Anderson estava em silêncio e o encarava, o silêncio desconfortável entre eles foi quebrado pela garçonete que trouxe duas xícaras de café preto.Eliot:- E então? Sobre o que quer conversar?-Anderson franziu a testa.Anderson:- Como sobre o que quero conversar? Não quero você perto dá minha filha-Eliot gargalhou.Eliot:- Isso não vai mais funcionar comigo, Senhor Carter-Anderson se surpreendeu, achando o tratamento estranho, Eliot sempre o chamou de tio, ou de Anderson-Vamos deixar uma coisa clara, Eu nunca toquei na Antonela, como você pensa, meu olhar sobre ela mudou
Eliot e Antonela, não tiveram uma boa noite de sono, após rolar muito na cama ela ligou para ele.Antonela:- Não consigo dormir sem você-Ele sorriu, sentia a mesma coisaEliot:-Apoie o celular no travesseiro e fique confortável, vou ficar aqui com você até que pegue no sono- Eliot conversou com ela, até que Antonela parou de responder, ele podia ouvir a respiração suave, sabia que ela havia adormecido, mas não desligou tentou se acalmar com a respiração dela para pegar no sono também.Antonela acordou bem cedo, queria terminar logo com aquilo, tinha a sensação de que as coisas se resolveriam, saiu com os pais, mas sua confiança se abalou quando viu James chegando junto com o pai, na casa de Emily.James:- Olha quem apareceu, minha noiva-Anderson se colocou na frente dá filhaWillian:-Você deveria ser mais sensato, logo nossos filhos vão estar casados, seria muito melhor se as famílias se desses bemAnderson:- Isso não vai acontecer-Willian deu um sorriso debochado, e se aproximou de A
Último capítulo