Ponto de Vista de Máximo Bianchi.
O coração parecia que ia rasgar meu peito. Nunca achei que amar alguém pudesse doer tanto assim. Depois de três semanas respirando medo, incerteza e agonia, hoje, finalmente, eu tinha a notícia que poderia mudar tudo.
Segurei o celular com as mãos tremendo, disquei o número e esperei. Cada toque parecia uma eternidade até ouvir aquela voz do outro lado.
— Máximo? — A voz de Aurora Petrovic estava tensa, aflita. — Alguma notícia da nossa filha?
Engoli em seco, segurando as lágrimas. Meu peito se apertava tanto que chegava a doer.
— Ela acordou, Aurora… ela acordou… — minha voz saiu trêmula, rouca, carregada de emoção. — Serena tá bem… tá viva… ela acordou…
O que ouvi do outro lado foi um soluço desesperado, daqueles que rasgam a alma. E então veio a voz firme, mas embargada de Lucas Petrovic, o homem mais temido da máfia Sérvia, mas naquele momento apenas um pai… um pai desesperado de amor pela filha:
— Ela… ela acordou? Ela tá viva? Máximo, me confi