O som das vozes ainda ecoava dentro da sala quando os policiais tentaram puxar Rafael de volta.
Ele não resistiu, mas também não se curvou. O olhar firme, o queixo erguido. Era impossível vê-lo como um criminoso — era um herdeiro.
E todo mundo ali sabia.
— Esse homem não sai daqui como prisioneiro — a voz da matriarca dos Santos cortou o ar, carregada de autoridade.
— Ele foi acusado formalmente — um dos policiais tentou argumentar, a mão firme nas algemas.
— Acusado com provas forjadas — ela rebateu, encarando Olga. — Eu exijo sua liberação imediata. E se alguém aqui ousar contestar, prepare-se para enfrentar não apenas a família Santos, mas todos os advogados que sustentam nosso império.
O silêncio foi imediato. Até os diretores do Grupo Ayra baixaram os olhos.
O herdeiro mais novo avançou, tirando do bolso uma pasta de documentos.
— A fiança já foi paga. A papelada está aqui. Ele responde em liberdade a partir de agora.
Os policiais se entreolharam, incertos. Mas diante da matriar