Enquanto Mag cuidava de Ariana no andar de baixo, Dante estava no quarto, se despindo lentamente para um banho merecido após um dia infernal — um dia que havia começado tranquilo e terminado com o ataque impiedoso de Alejandro.
A camisa caiu ao chão sem cerimônia, revelando os músculos tensos e marcados. Ele mal teve tempo de suspirar quando um som agudo e inconfundível cortou o silêncio da mansão.
Vidro se estilhaçando.
Dante congelou. O olhar afiado percorreu o quarto num instante, e o coração acelerou num compasso feroz. A mão foi direto à máscara negra repousando sobre a mesa redonda. Em um movimento automático, ele a vestiu, como se precisasse ocultar mais do que apenas seu rosto.
O velho temor voltou a assombrá-lo. Alejandro. Estaria ele ousando invadir sua casa?
Outro estrondo. Mais vidro quebrado.
Dessa vez, ele não hesitou. Pegou a arma e avançou com passos silenciosos até a janela. A cortina já estava puxada, mas ele encontrou uma fresta por onde espiar.
Lá fora, o jardim de