Ayla engole em seco, seus olhos também queimam, desejando derramar suas próprias lágrimas.
—Não. Eu sou a Ayla.— Ela responde, a voz extremamente baixa e trêmula.
—Não, não é.— Andrea diz de repente, e então segura o rosto de Ayla com ambas as mãos.— Ayla é o nome que eles deram a você, mas eu escolhi Luna. Então você é a Luna.
Aquilo foi o suficiente para as lágrimas de Ayla por fim, descerem.
—Você é ela?— ela pergunta, a voz chorosa. —Você é a minha mãe?
Andrea sorri largamente e então puxa Ayla para ela, num abraço tão caloroso e amoroso. Dentro de uma espera de vinte e seis anos de amor acumulado e guardado e agora, estava sendo expandido. Direto do coração de Andrea ao de Ayla.
Do coração de uma mãe para sua filha.
Naquele momento, Ayla não evita pensar, imaginar as memórias perfeitas que teria criado se tivesse vivido ali. Em um lar com amor. Mas logo ela recorda, que qualquer pequena colisão na estrada, qualquer folha caída de uma árvore em um momento errado e tudo mudaria, tu