Capítulo 57
Ayla sentia como se pudesse ouvir como uma música estivesse tocando ao redor naquele momento. Como no final de todo filme triste. A incerteza, o medo e insegurança era o tipo de sensação de que ela realmente não queria estar vendo, sentindo na própria pele.
Ela temia que aquela descoberta fosse apenas mais uma tragédia e a deixasse ainda mais pra baixo. Se é que isso pode ser possível. Por essa razão, diante daquela porta, ela sentia que não conseguia respirar, mas ela tinha que respirar.
Por isso, puxando todo o fôlego para dentro do seu peito, ela olha em frente e tenta sorrir.
—Oi.— Responde, mas apenas isso.
A mulher em sua frente a encara, confusa. Ela olha ao redor, buscando algo. Mas tudo que está em sua vista é Ayla, completamente molhada e com os pés coberto de lama. Uma Ayla petrificada, a encarando como se fosse um estilo de stalker.
—Como posso ajuda-la?— a mulher que abriu a porta, pergunta.
Se tratava de uma mulher em torno de seus quarenta anos e com olhos