Juan está encarando aquela mulher, confuso. Ayla se encontra da mesma maneira a encarar sua mãe, que parecia reconhecer Juan de algum lugar.
No entanto, Juan tinha certeza que jamais vira aquela mulher antes, nem sequer sabia da existência daquela cidade, principalmente daquele campo, afastado de todos. Porém, aquela mulher o observava com tanta intensidade que Juan acabou acreditando, de algum modo, que aqueles olhos e que aquela expressão era familiar para ele.
Essa constatação fez um arrepio percorrer a espinha de Juan.
— Perdão, nos conhecemos? —Juan acaba por perguntar.
E como se Andrea tivesse saído de um transe, rapidamente ela desperta e balança a cabeça em negação com intensidade. Ela engole em seco e então sorri.
— Me desculpe. — Ela diz. — Eu só pensei já o ter visto antes, em algum lugar. O seu rosto é familiar, mesmo não sendo um rosto comum.
Andrea continua o analisando, o que deixa Juan desconfortável e um tanto constrangido. Ele odiava ser o centro de