Reginald saiu da lanchonete com o coração pesado, mas não derrotado. Os passos arrastados ecoavam no silêncio que ficara para trás, e o buquê de rosas — tão perfeito quanto o plano que fracassara — repousava agora sobre uma mesa vazia, suas pétalas rubras contrastando com a frieza da rejeição. No bolso do casaco, o anel parecia queimar, um lembrete mudo da pergunta que Evelyn não soube responder. "Preciso de tempo."
As palavras dela ainda zumbiam em seus ouvidos, mas o que doía mesmo era o vagotalvezescondido no olhar dela.
Do outro lado do balcão, o tempo parecia ter parado. Evelyn olhava para o relógio a cada cinco segundos, os minutos arrastando-se como horas. Quando o expediente finalmente terminou, ela não pensou duas vezes — saiu como um furacão, os pés mal tocando o chão, o vento batendo em seu rosto enquanto corria em direção ao portão.
A porta se abriu, e um aroma irresistível a envolveu como um abraço. Risadas e vozes aconchegantes ecoavam da cozinha, puxand