Nos dias que se seguiram, um hábito delicado se instalou entre eles — frágil como as pétalas das rosas que Reginald lhe trouxera, mas com raízes que insistiam em crescer. Pontualmente no fim do expediente, ele aparecia na lanchonete — sempre discreto, sempre paciente.  Aquele simples gesto de acompanhá-la para casa mexia com Evelyn de um jeito que ela não queria admitir.  No caminho, as conversas fluíam naturalmente: histórias da infância, livros preferidos, sonhos de viagens, até as pequenas frustrações do trabalho.  Era tão fácil falar com ele...
Mas sempre que o pedido de casamento vinha à tona, ela desviava com um comentário leve, um sorriso apressado, uma pergunta sobre outro tema.  Ela precisava daquela distância — ou pelo menos acreditava que sim. Até aquele dia.
Três dias antes da partida dele para a Inglaterra, Reginald surgiu na lanchonete como de costume — mas desta vez, trajava um terno impecável, o cabelo cuidadosamente alinhado, e nas mãos segur