A porta fechou-se com um baque que ecoou no coração de Evelyn. Ela deslizou as costas por ela até o chão, os olhos já sem força para derramar mais lágrimas. Ela segurava o celular entre os dedos como se queimasse. A imagem... aquele abraço... aquela legenda cruel. E, pior do que tudo, a incerteza. Não era a traição que doía — era a dúvida que a corroía.
— Mentira... tudo mentira... — sussurrou para o vazio, enrolando os braços em volta do próprio corpo, como se pudesse se proteger da dor. Mas a dúvida era um veneno lento. E se fosse verdade?
Do lado de fora, Reginald dirigia sem rumo, com os punhos cerrados no volante. Cada palavra de Evelyn rasgava como navalha.
Ele não podia culpá-la. As provas estavam todas contra ele. Veronica, mais uma vez, acertava o alvo, mas dessa vez com requinta maestria.
Reginald precisava respirar. Precisava pensar. Mas tudo o que conseguia era gritar sozinho no carro, socando o volante: — Por que não me ouviu?
Enquanto isso, em um