O rosto de Giuliano se contorce de imediato, um misto grotesco de choque, dor e pura incredulidade, como se a mente dele demorasse a aceitar o que realmente aconteceu.
A boca dele se abre em um grito que rasga o ar, um urro desesperado que treme no fundo da garganta, como se o corpo inteiro rejeitasse a dor brutal que o atravessa.
Ele tenta puxar a mão, mas o metal prensado mantém os dedos esmagados, e o desespero dele cresce em um soluço rouco.
O corpo dele se curva, e os joelhos quase cedem, enquanto a respiração vira um choro sufocado entre dentes.
Vittoria observa em silêncio, com a adrenalina escorrendo pelas veias como um lembrete cruel de que ainda está viva.
E ali, naquele instante, ela percebe que, se eles a forçaram a continuar respirando, então usará cada segundo desse fardo para assistir, com olhos abertos e coração endurecido, todos que destruíram a sua existência pagarem pelo que fizeram.
Então, um sorriso se desenha em seu rosto, lento, cruel e maldoso, revelando a sati