Tommaso joga o celular no banco, completamente irritado, odiando o quanto está perdendo o controle por uma mulher que não lhe interessa, ao menos é o que quer acreditar.
— Pegue o endereço e diga que o encontrará no local. — Tommaso orienta, sem sequer olhar para ela, a voz firme, o controle aparente.
— Claro, chefe. — Seraphina responde, o tom carregado de sarcasmo, enquanto digita lentamente no celular, só para provocá-lo ainda mais.
Ele fecha os olhos por um segundo, respirando fundo, como quem tenta se convencer de que paciência é uma virtude e não um milagre.
— Que cena encantadora. — Seraphina comenta, cruzando as pernas com elegância, enquanto guarda o celular. — Um homem adulto perdendo o controle só porque não suporta a ideia de não ser o centro da atenção.
Tommaso respira fundo, ignora a provocação, mas o confinamento do carro transforma cada centímetro em teste de resistência, e ela parece saber exatamente disso.
Ele respira aliviado assim que os portões da sede surgem à fr