O olhar de Tommaso é um convite perigoso e um aviso ao mesmo tempo, um contraste entre o dever e o desejo que o dilacera.
— Irá me manter trancada agora? — Seraphina pergunta, o tom baixo e carregado de ironia, os olhos brilhando com uma provocação calculada.
— Se isso garantir que você não irá causar mais confusão. — Tommaso responde, a voz grave e rouca, as palavras soando como um aviso, mas o olhar denunciando o quanto ele mesmo luta para não ceder.
— Você fala como se me conhecesse o suficiente para prever o que irei fazer. — Rebate, erguendo o queixo desafiadoramente, o olhar firme e provocador sustentando o dele sem hesitar.
— Conheço o suficiente para saber que você é um problema em forma de mulher. — Responde, aproximando-se, o rosto a centímetros do dela. — E, infelizmente, o problema agora é meu.
— Eu me viro muito bem sozinha. — Declara, a voz firme, mas o corpo não se move, como se algo nela quisesse permanecer exatamente onde está.
— Sou responsável por você agora, e quand