MADISSON
As janelas de vidro explodem assim que entro na sala.
ael e Dorian já estão lutando.
E o mundo inteiro parece pequeno demais para os dois.
Kael é um borrão de força e fúria, seus golpes precisos, brutais, alimentados pelo vínculo, pelo poder que agora corre livre dentro dele.
Dorian, porém, não é mais como ele mesmo.
As veias negras subiram por seu pescoço, pelos braços, pulsando como raízes envenenadas.
A pele dele cintila com energia sombria.
E quando ele sorri ao ver Kael caído por um segundo, a boca dele está manchada do próprio veneno.
Ele está empurrando o veneno para dentro de Kael de novo.
De novo.
Como da outra vez.
Como naquela noite em que quase o perdi.
— NÃO! — a palavra sai de mim como um grito arrancado pela alma.
Kael tenta se levantar.
Mas o veneno o enfraquece, queimando sua pele por dentro.
Dorian se vira para mim.
— Olha só… — ele respira, extasiado, um brilho doentio acende nos olhos dele. — Você chegou bem a tempo.
Ele ergue a mão, as veias negras pulsan