A luz baixa do abajur tingia o quarto de dourado.
Eli estava sentado na beira da cama, secando os últimos fios de cabelo de Larry. Quando terminou, deixou o secador de lado e passou a mão suavemente pelo rosto dela. O toque era cuidadoso, como quem segura algo frágil e precioso.
Seus olhares se encontraram e permaneceram assim por longos segundos. Havia ali um diálogo silencioso — perguntas e respostas sem palavras, memórias e promessas.
Eli se inclinou devagar, seus lábios roçando nos dela com hesitação, como se pedisse permissão. Larry fechou os olhos e inclinou levemente o rosto, aceitando o beijo. Foi um toque suave no início, mas que cresceu em profundidade à medida que suas respirações se misturavam.
Ele se deitou ao lado dela, passando o braço por baixo de seu corpo, puxando-a com cuidado para mais perto. Suas mãos percorriam lentamente o contorno dos ombros, descendo pelas costas, sentindo a textura da pele quente sob seus dedos.
Não havia pressa. Cada gesto era um reencontro