Dimitri dormia ao lado de Laise quando sentiu uma brisa fresca entrando pela janela do quarto.
Despertou vagarosamente, mas naquele instante percebeu um vulto passando de um lado para o outro. Arregalou os olhos em alerta, ativando o sistema nervoso simpático. Num reflexo, rolou na cama, puxando Laise junto consigo para o chão — a tempo de escapar das inúmeras balas que começaram a chover violentamente pelo cômodo.
Alguém estava tentando matá-los. Mas o mais urgente, naquele momento, era entender como haviam sido encontrados.
O homem andava enquanto atirava neles sem piedade. Ele sabia que arquiteetura do quarto lhe deixava vulneravél e exposto.
Laise se encolheu sob o corpo de Dimitri, cobrindo a cabeça com as mãos, enquanto penas e algodão voavam por toda parte, resultado dos travesseiros despedaçados pelos tiros.
O atirador disparava com fúria, sem pausa, até esgotar a munição — oferecendo a Dimitri a brecha que precisava para agir.
Num movimento rápido, ele pressionou um botão