Eli trancou a porta do banheiro com um clique suave. O ar ali dentro já estava aquecido, e o vapor subia preguiçoso do chuveiro aberto. A luz amarelada, refletida no azulejo úmido, criava uma atmosfera íntima, quase como se o tempo tivesse diminuído o passo.
Ele ajoelhou-se diante de Larry, ainda na cadeira de rodas. Seus olhos se encontraram, e, por alguns segundos, nada mais pareceu existir.
— Vamos com calma… — disse, em tom baixo, como se fosse um segredo.
As mãos dele, firmes, começaram a abrir os botões da blusa dela, um a um, devagar, como se cada clique ecoasse no silêncio. Eli não estava apenas tirando uma roupa — estava atravessando a barreira que havia se imposto entre eles desde o acidente. Ele moveu-se um pouco entregando o seu pescoço a narinas da sua esposa, que igualmente aproveitava o momento. Ele a ajudou a afastar um pouco da cadeira para que ele pudesse remooer a blusa dela.
Larry o observava com intensidade, o olhar imóvel, mas profundo. Quando ele deslizou o tec