Nos dias seguintes, a rotina começou a assumir uma nova cadência, lenta e confortável, como se o mundo tivesse se encolhido para caber apenas nós três: eu, Min-ho e o bebê. Cada manhã trazia pequenos rituais que aos poucos se tornaram essenciais. Ele aparecia cedo, antes de eu acordar, e deixava na mesa da cozinha uma pequena surpresa: um bule de chá recém-preparado, torradas com geleia caseira, ou um bilhete simples com palavras que me faziam sorrir antes mesmo de abrir os olhos.
— Bom dia, Mi-Suk — dizia ele, sorrindo, a voz ainda rouca de sono, enquanto eu me espreguiçava no sofá. — Hoje pensei que poderíamos escolher alguns nomes. Que tal fazermos uma lista?
Lisa, claro, não deixava passar essas oportunidades de se intrometer, aparecendo em nosso café da manhã com uma sacola cheia de livros sobre maternidade, listas de nomes bizarros e histórias engraçadas de bebês famosos:
— Olha, Mi-Suk, se não escolher logo, o Min-ho vai acabar chamando o bebê de “Fofuxo” — dizia, rindo, enquan