O ar no meu apartamento estava carregado, como se a energia da nossa conversa no passeio tivesse se transformado em uma corrente elétrica, pulsando entre nós, impossibilitando qualquer distância.
Min-ho trancou a porta com um movimento firme, o clique ecoando como um ponto final em qualquer hesitação. Antes que eu pudesse processar o momento, ele se aproximou, os olhos escuros faiscando com um desejo voraz, misturado a uma ternura que me fazia derreter, e algo mais profundo, um amor que se revelava em cada olhar.
— Mi-Suk… — sussurrou ele, a voz rouca e grave, como se as palavras estivessem sendo arrastadas do fundo da garganta.
Sua mão subiu até o meu rosto, os dedos quentes e ásperos traçando a linha do meu queixo com uma delicadeza que contrastava com a intensidade do seu olhar. Minha pele arrepiou instantaneamente, um formigamento elétrico se espalhando do ponto de contato até a base da minha espinha, fazendo meu corpo inteiro despertar.
Eu me inclinei para ele, o coração martelan