Capítulo 79

O tempo voou como um foguete. Leonie, agora com sete anos, era uma força da natureza; uma menina de cabelos escuros e cheios como os meus, olhos profundos como os de Min-ho, e uma língua afiada que nos fazia rir e suspirar. Ela falava sem parar, contando histórias inventadas sobre fadas nas florestas de castanheiros ou perguntando por que o rio Verzasca brilhava como esmeralda.

Sua energia era incansável, mas cada risada dela, cada abraço apertado, era um lembrete de que a vida nos dera uma segunda chance.

Naquela tarde de primavera, o sol aquecia o quintal da nossa casa de pedra, as flores silvestres explodindo em cores vibrantes ao redor, e o ar cheirava a maçãs frescas e terra úmida. Estávamos na cozinha, as janelas abertas deixando entrar a brisa, enquanto preparávamos tortas de maçã para a padaria de dona Claire. A mesa de madeira estava coberta de farinha, tigelas de maçãs fatiadas e uma bagunça de utensílios que Leonie insistia em "ajudar" a usar. Ela estava empoleirada num ban
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