Quando Lucca chegou ao apartamento, o sol já caía e a cidade ainda fervilhava com as repercussões. Ele parecia exausto, o terno mais amassado, a barba por fazer, mas havia um brilho nos olhos. Um tipo de paz que ele nunca carregava.
Amanda abriu a porta antes mesmo que ele batesse. E correu. Correu sem pensar, sem hesitar. Jogou-se nos braços dele com a força de quem não queria mais soltar nunca mais.
— Você foi… incrível — disse ela, com a voz embargada, os olhos ainda vermelhos.
— Eu fui verdadeiro. Pela primeira vez em muito tempo.
Ela apoiou o rosto no peito dele, sentindo o compasso forte do coração. Era ali que ela queria estar. Ali que ela pertencia.
— Agora vai ser mais difícil — sussurrou. — A exposição, os julgamentos… vão vir com tudo.
Lucca a envolveu num abraço apertado. Um refúgio. Um escudo.
— Mas agora somos nós dois contra o mundo. E eu não vou te soltar, Amanda. Nem hoje, nem nunca.
Ela ergueu o rosto, os olhos encontrando os dele.
— Acha que consegue enfren