O céu de Palermo estava carregado de nuvens pesadas quando Dante deixou a mansão.
Os veículos da família Moretti avançavam pelas ruas, prontos para o ataque calculado contra os Ricci.
Ele havia deixado ordens claras.
Amara ficaria em casa.
Protegida, longe, fora do caminho.
O que Dante ainda não tinha aprendido… é que Amara Bellucci nunca soube obedecer.
Horas depois, enquanto o comboio se distanciava, Amara desceu as escadas da mansão com passos silenciosos, os olhos brilhando em pura determinação.
Vestia calça escura, jaqueta de couro, os cabelos presos em um coque rápido.
Matteo a encontrou no saguão, o semblante tenso.
— Você não devia sair — alertou.
— Não pedi permissão — ela respondeu, seca, passando por ele sem olhar para trás.
Matteo hesitou, mas sabia o quanto Amara era teimosa. E sabia também… que ela era Bellucci.
Teimosia e imprudência corriam no sangue dela.
Minutos depois, já estava em um dos carros discretos da propriedade, seguindo o rastro d