O sol da manhã começava a infiltrar-se pelas frestas das cortinas pesadas, preenchendo o quarto com uma luz suave e quente.
Dante abriu os olhos, sentindo o calor de um corpo pressionado contra o dele.
Por um segundo, pensou que fosse um sonho. Mas não… era real.
Amara estava ali, o rosto delicado afundado no peito dele, os cabelos bagunçados espalhados sobre o peitoral nu, os braços finos abraçando sua cintura, como se procurasse abrigo.
Ele soltou uma risada baixa, carregada de sarcasmo.
— Olha só… a selvagem também dorme — murmurou para si mesmo, a voz rouca da manhã.
Passou os olhos por ela, o rosto calmo, os lábios entreabertos, as sobrancelhas relaxadas, tão diferente da mulher de língua afiada e olhar que incendiava qualquer sala.
Vulnerável.
Frágil.
Inacreditavelmente bonita.
Dante não podia negar… Amara era deslumbrante.
O tipo de beleza que irritava, porque vinha acompanhada daquela maldita ousadia, daquela força, daquela arrogância Bellucci que ele des