**Benicio de Alcântara e Leão**
Meus olhos foram cobertos por um tecido áspero, apertado o suficiente para me privar completamente da visão. Antes que eu pudesse reagir, senti o puxão firme em meus pulsos enquanto amarravam minhas mãos com uma corda rústica, a fibra áspera queimando minha pele. Tentei me soltar, mas os guerreiros eram mais fortes e não me deram chance. Em seguida, me ergueram com brutalidade, guiando-me por um caminho desconhecido.
O solo irregular sob meus pés me fazia tropeçar a cada passo, e galhos secos estalavam sob o peso do meu corpo. O cheiro úmido da mata densa invadia minhas narinas, misturando-se ao suor frio que escorria pela minha nuca. O desespero crescia dentro de mim, e minha voz ecoava na escuridão enquanto eu exigia saber para onde estavam me levando. Mas o silêncio deles era implacável, tão sólido quanto as mãos que me seguravam, me empurrando adiante sem qualquer explicação.
“Para onde estão me levando?” gritei, tentando soar autoritário, mas