A agência Valentina & Co. começava a esvaziar.
As luzes iam se apagando uma a uma — como se até os holofotes de LED soubessem que a sexta-feira tinha vencido a batalha. Computadores em descanso, o ventilador da sala de criação girando preguiçoso, e o som do salto ecoando no piso polido com ares de encerramento de expediente… e de um plano perigoso em andamento.
Clara fecha o notebook com um estalo.
Rebeca recolhe a bolsa, ainda mastigando o último pedaço de chocolate 70% que jurava “ser só pra dar energia”.
Nanda tá com o blazer pendurado no ombro, falando no telefone com um cliente ainda — mas com aquele olhar de “se insistir mais, te processo em três idiomas”.
Lívia apaga as luzes da copa e recolhe duas canecas com resquícios de café e segredos.
👉 E aí… elas saem.
Do escritório. Do clima de CEO. Da persona profissional.
Descem o elevador como quem sai de uma missão de guerra.
E atravessam o saguão como um esquadrão de mulheres perigosas, cansadas e famintas.
Apartamento 1501.
A piz