O sol ainda subia quando Rose abriu os olhos, e o mundo parecia dourado.
A brisa do mar entrava pelas janelas abertas do bangalô, brincando com os lençóis que cobriam o corpo dela e o de Pedro. Ele dormia de lado, o braço jogado sobre a cintura dela, a respiração calma, quente.
Por um momento, ela ficou apenas ali — ouvindo o som das ondas, sentindo o peso confortável daquele toque. Era paz… e perigo na mesma medida.
Tentou se mover devagar, mas ele a segurou com um murmúrio sonolento.
— Onde pensa que vai? — A voz dele saiu rouca, arrastada.
— Andar um pouco. — Ela sorriu, sem olhar pra trás. — Antes que o sol fique forte demais.
Pedro abriu um olho, preguiçoso, um sorriso meio travesso nascendo. — E me deixar sozinho no paraíso?
— É, pra ver se você lembra o caminho de volta pro mundo real. — provocou ela.
— Péssima ideia. — Ele esticou o braço e a puxou de volta pra cama, o corpo dela caindo sobre o dele. — O mundo real não tem você.
Rose bufou, mas o riso escapou antes. — Você dev