O portão se abriu devagar, revelando a entrada da mansão banhada pela luz dourada do fim da tarde.
O carro avançou, e Rose olhou pela janela, sorrindo — o jardim estava diferente.
Mais flores, mais vida… e mais barulho.
Antes mesmo de o motor desligar, ela ouviu as vozes.
Risos, passos apressados, e o som de alguém gritando:
— Eles chegaram!
Quando Pedro saiu do carro, quase tropeçou em Danilo, que surgiu com um avental sujo de farinha e uma colher de pau na mão.
— Olha quem voltou do paraíso! — provocou. — Espero que tenha trazido lembrança, porque eu fiz o almoço e quase botei fogo na cozinha.
Rose gargalhou. — Eu devia ter gravado isso.
Heitor apareceu logo atrás, secando as mãos num pano de prato. — Danilo tentou fritar batata no azeite trufado do Pedro.
— E daí? — respondeu o irmão. — Era o único que tinha sabor de coisa rica!
João, veio filmando com o celular. — A internet precisa ver a cara do casal pós-lua-de-mel.
Rose tentou esconder o rosto, rindo. — João!
— Que foi? É pro v