Rose encerrou a rodada de perguntas e os dispensou por alguns minutos.
Assim que a sala ficou vazia, ela virou o rosto pra ele:
— Você tá rindo do quê?
— De você. — respondeu ele, vindo em sua direção. — Da forma como faz qualquer homem tremer só com o olhar.
— É o meu trabalho. — respondeu, contida. — Ou era.
Pedro se aproximou mais, a voz baixa. — E continua sendo o que mais admiro em você. Essa força. Essa calma. Essa… — ele hesitou, sorrindo — insanidade controlada que te faz linda mesmo quando tá interrogando um batalhão.
Rose ergueu o olhar, séria. — Tá tentando me distrair?
— Talvez. — Ele encostou o corpo no dela, a respiração quente contra o pescoço. — Talvez eu só queira te lembrar que você ainda é a mulher mais perigosa desse país… pelo menos pro meu autocontrole.
Ela segurou o riso, empurrando-o de leve. — Vai pro seu escritório, Pedro.
— Tá me expulsando da própria casa?
— Não. — respondeu ela, com um meio sorriso. — Só te poupando de ver o que vou fazer se mais um desses