- Leo, eu estava pensando, falei, enquanto a gente comia a sopa fria e o sol saía, pintando o céu de cores quentes. "Era para eu ter ido no médico quinta-feira, mas como não podemos viajar, e se eu fizesse uma ultrassom aqui? Pra gente saber como está o bebê e talvez até descobrir o sexo".
Ele parou de comer e me olhou, um misto de surpresa e alegria em seus olhos. A sua mão, ainda frágil, buscou a minha, e eu a segurei, sentindo a sua força.
— É uma excelente ideia, meu amor — ele disse, a voz ainda rouca, mas carregada de uma emoção que me fez chorar. — Eu preciso saber que vocês estão bem. Depois de tudo o que aconteceu, a única coisa que importa é a segurança de vocês dois.
-Eu quero ir junto com você, Léo falou, sua voz rouca, mas com uma doçura que me desarmou. Ele não estava pedindo, estava afirmando. A sua mão, ainda frágil, segurava a minha, e o seu olhar, cheio de amor e carinho, me fez sentir completa.
"Claro, Léo, vamos juntos", falei, a voz embargada pela emoção. "Eu não