Após o banho, relaxei e dormi por alguns minutos. O sono, que antes me parecia impossível, agora me abraçava. Acordei e já era noite. Ricardo se ofereceu para me levar ao hospital. No caminho, ele me agradeceu.
— Obrigado, Helena, pelo cuidado com Léo — ele disse, a sua voz grave, mas com uma nota de gratidão que me surpreendeu.
— Não precisa agradecer, senhor Ricardo. Eu o amo.
O silêncio no carro, que antes me parecia pesado, agora era de cumplicidade. Chegando no hospital, Léo já dormia. A sua respiração suave, a sua expressão tranquila... ele parecia um anjo. Não quis acordá-lo. O dia tinha sido bem cansativo, e ele precisava descansar. Eu, na poltrona ao seu lado, observei a sua paz, a sua beleza.
Os dias se passaram no hospital, transformando a rotina de terror e espera em uma realidade de alívio e esperança. Durante o dia, eu ia até a casa que a dona Leonor havia providenciado para descansar um pouco, para que meu corpo se recuperasse do estresse e da exaustão. A noite, v