Entramos no carro, radiantes. Fellipe perguntava o que era, mas Léo falou que só falaria quando estivessem todos juntos. O médico havia nos dado as imagens do bebê, impressas. Eu as segurava, meu coração transbordando de alegria.
Chegando em casa, todos estavam na mesa, nos aguardando para almoçar. Me sentei e Emma, com um sorriso no rosto, trouxe uma água.
Vovô, pai e mãe, queremos que vocês saibam que muito em breve teremos um novo piloto correndo ao lado do papai", Léo falou, o seu sorriso era de orelha a orelha. A voz, que antes era frágil, agora era cheia de alegria, de esperança.
"É um menino?", seu Francesco se levantou, os olhos marejados.
"Sim, vovô", Léo respondeu, a sua mão na minha barriga.
"Parabéns, meu filho", disse Ricardo, me abraçando também. A sua voz grave, que antes me intimidava, agora me acalmava.
"Que benção, Helena, que benção", disse dona Leonor, me abraçando.
A alegria, a emoção, o carinho... tudo se misturava em um turbilhão de emoções. A nossa família, que