Podemos provar?", Juliano perguntou, com os olhos brilhando. A sua empolgação era a mesma que a de uma criança em uma loja de doces.
— Claro — disse Léo, os servindo.
Nunca tomei nada igual", falou Fernanda, com uma expressão de surpresa no rosto. "Perfeito", disse Bruna. "Estou sem palavras", disse Cleo.
"Me separei algumas garrafas que eu vou levar", falou sorrindo Fagner. Todos riram, e o clima na adega se tornou leve e descontraído.
Foi então que o senhor Francesco chegou, parando à porta da adega e se juntando a nós.
— Estão gostando do meu historiador preferido? — perguntou, olhando para Léo, que, como criança, tinha os olhos brilhando. — Léo expressa toda a sua paixão em vinhos. Esse especialmente ele criou para a família. Mas aqui temos esse — ele falou, pegando uma garrafa. — Léo criou sozinho, e foi um sucesso nos negócios Montenegro.
O senhor Francesco falava com um orgulho que me aqueceu o coração. Aquele homem, o patriarca da família, que antes me parecia tão imponente e