Já no meu quarto, cercada de cabeleireiras e manicures, a agitação do casamento me consumia. Cleo, Bruna e Fernanda também estavam nos preparativos, e a sua presença me dava uma sensação de familiaridade e conforto. A equipe de fotógrafos da agência chegou, como Fernanda tinha me falado, e o dia foi passando, chegando próximo à hora da cerimônia. A ansiedade, o medo, a emoção... tudo se misturava em um turbilhão de sentimentos.
As portas do quarto se abriram. Era ela, Aurora Bridal, e duas assistentes. A sua presença, calma e elegante, me tranquilizou por um momento.
— Sua hora, Helena — falou ela, com um sorriso.
Todos saíram do quarto, e lá estava eu, vestindo o meu vestido de noiva. O tecido suave, a renda delicada, o caimento perfeito. O vestido, que eu escolhi, parecia ter sido feito para mim. Me olhei no espelho, a imagem de uma noiva. Mas, no fundo, eu sabia que a noiva era apenas um papel que eu estava interpretando. E a cerimônia, uma encenação.
Ainda assim, ao ver a minha im