O campeonato começou e lá estava Léo, um borrão de velocidade e adrenalina. Meu coração acelerava a cada volta, mas ele parecia tão à vontade, tão confiante. Ele era bom. Não, ele era excepcional.
Seriam dois dias de campeonato, e a cada curva, a cada salto, ele mostrava sua habilidade. Eu, que só o conhecia em seu terno e gravata, ficava hipnotizada. Aquele homem impetuoso estava fazendo aquilo com uma perfeição que me tirava o fôlego. Eu me sentia uma peça em um tabuleiro de xadrez, uma mera espectadora da vida dele, mas ao mesmo tempo, me sentia conectada a ele de uma forma que eu não conseguia explicar. Ele era o pai do meu filho, o magnata, o herdeiro. E eu, a fotógrafa órfã. Mas, naquele momento, em Águeda, ele era apenas um piloto, e eu, a mulher que estava grávida do seu filho, torcendo por ele.
Cada volta, uma emoção, um misto de adrenalina e apreensão. Quando a corrida acabou, ele recebeu todos os cumprimentos, a atenção dos fãs e da imprensa o rodeando. De longe,