No quarto, me deitei sobre a cama. A suntuosidade do lugar era inegável, mas o cansaço que eu sentia superava qualquer luxo. Fechei os olhos, o corpo exausto, a mente confusa. A proximidade dele ainda me desestabilizava, mas a sua presença, em silêncio, era quase reconfortante.
Ele se sentou próximo, mas sem muita intimidade, mantendo uma distância respeitosa. O toque dele, quando veio, foi suave e cauteloso, pousando sobre meu ventre. Não havia malícia, apenas um gesto de conexão com o ser que crescia dentro de mim. O calor de sua mão na minha barriga me trouxe uma sensação de paz, como se o toque dele me lembrasse que eu não estava mais sozinha. Por um momento, o casamento de conveniência, a traição, o abandono, tudo parecia insignificante. Éramos apenas nós dois, esperando por um futuro incerto, mas unidos por uma vida que estava crescendo. O silêncio, que antes me assustava, agora me acalmava. E, em meio a todo o luxo, em meio a todo o caos, me permiti sentir um pouco de paz, de e