Capítulo 25

A vila parecia ter despertado mais cedo naquele sábado. Na praça principal, mesas dobráveis foram dispostas em longas fileiras, cobertas com toalhas de linho azul e branco, como as ondas do fiorde em dias claros. Panelas fumegavam em fogareiros improvisados, enquanto crianças corriam com luvas e cachecóis coloridos, anunciando o evento com gargalhadas que cortavam o frio.

Clara passou para buscá-la pouco antes das cinco, batendo na porta do chalé com os nós dos dedos e o cabelo preso em um coque apressado.

— Trouxe pão fresco. E um vinho que ninguém precisa saber que existe — disse, erguendo a garrafa com uma piscadela.

Madeleine sorriu, pegando o cachecol sobre a cadeira.

— Nunca fui boa em eventos comunitários — confessou.

— Nem eu. Mas aqui ninguém espera que a gente seja boa, só que esteja presente.

Caminharam lado a lado pelas ruas ainda com resquícios de neve derretendo. O ar era limpo e frio, mas a luz começava a dourar os telhados. A vila parecia diferente naquele início de no
Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App