Ela estava sentada à beira da cama, o vestido caindo suavemente sobre o corpo delicado, e o olhar inquieto denunciando o nervosismo. Eu a observei por alguns instantes antes de me aproximar com calma, mas por dentro o desejo me queimava.
— Quer comer algo? perguntei em tom sereno.
— Não, obrigada. respondeu rápido, quase seca.
Peguei as duas taças de vinho e entreguei uma para ela. Seus dedos tremiam, mas ainda assim bebeu de um só gole. Eu sorri de lado.
— Nervosa… comentei. — É sua primeira vez mesmo?
Ela desviou o olhar, quase envergonhada.
— Sim.
Assenti, segurando o impulso de tocá-la de imediato.
— Sei que não nos conhecemos, mas… quer me contar por que tomou essa decisão?
Ela balançou a cabeça.
— Não quero falar sobre isso.
— Tudo bem. servi mais vinho, entregando outra taça. — Então vamos apenas… sentir.
Ela bebeu outra vez, rápido, e confessou num fio de voz:
— Estou nervosa.
— Eu sei. — aproximei meu rosto, meu tom agora mais firme. — Mas vou te fazer esquecer qualquer m